Com todo o sucesso da marca PlayStation nos dias atuais, é estranho imaginar que antes mesmo do primeiro console da empresa, havia resistência interna e descrença dentro da própria companhia. Andrew afirmou que o chefe dele chegou a dizer-lhe em certa ocasião que "um console de jogos nunca seria parte significativa dos negócios da Sony".
Sobre a ameaça dos celulares para o mercado de jogos, o CEO mostrou confiança no mercado tradicional de jogos, reconhecendo que de fato esta ameaça existe, mas afirmando que isto permitiu que "equipes pequenas criassem experiências diferentes e criativas". Andrew afirmou ainda que esses desenvolvedores normalmente procuram plataformas que forneçam maior experiências de maior imersão com interfaces melhores. E que por isso procuram os consoles tradicionais. Sobre o assunto ainda afirmou que a empresa capta talentos descobertos nos jogos de PC ou celular e que os trazem a um novo público.
Quando perguntado se a Sony faria como a Nintendo, que sempre revisita suas franquias clássicas, e tiraria algumas de suas franquias que não foram revividas ainda do limbo, em especial Crash Bandicoot e Spyro, Andrew respondeu:
"Este terreno é bastante perigoso! Conceitualmente, é algo que estamos pensando e discutindo, e isso é algo novo para nós nesse assunto. Começamos a dizer que talvez não haja nada de errado em visitar o passado e procurar os personagens dos quais as pessoas ainda falam, e que fizeram grande participação em sua infância ou juventude. Eu não descartaria essa possibilidade."Vale lembrar que algum tempo atrás tivemos um rumor de que a Sony teria comprado da Activision os direitos sobre a franquia Crash Bandicoot. Pouco tempo depois, o mesmo rumor foi logo desmentido.
Fonte: The Telegraph
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