Tratando direto sobre as opções de controle, mesmo que o jogo tenha suporte ao DualShock e seja possível utilizá-lo muito bem durante todo o jogo, ao menos a parte que foi disponibilizada, Epic Mickey 2: The Power of Two foi claramente pensado para ser jogado com um controle de movimentos. E isso fica nítido nas próprias palavras de Spector:
"Queríamos dar ao Mickey o controle sobre aquilo do qual ele é feito – traços e tinta. E quando você começa a falar sobre isso, as suas mãos começam a se mover como se você estivesse segurando um pincel… controle gestual é algo que tínhamos que usar. E o PlayStation Move é perfeito para isso".Realmente, é muito mais natural, preciso e ágil usarmos o Move do que o controle normal do PS3. É bem mais simples apontar e "atirar" do que guiar o cursor até o local desejado. Vale lembrar que é necessário utilizar o Navigation Controller para movimentar o personagem e, no caso do Mickey, atirar o removedor - é possível usar o Dualshock para essa função também, se você não tiver problema em segurá-lo com apenas uma mão.
Uma trama musical
Parece lógico dizer que o jogo começa do início, mas lembremos que se trata de uma versão de demonstração. A ideia deles foi bem simples: você inicia como se fosse uma partida completa e joga até um certo ponto, o suficiente para apresentar o tutorial e a trama que envolve o game. Claro, também serve para dar aquele gosto de "quero mais", caso o jogador tenha se identificado com a jogatina.O enredo do jogo ocorre algum tempo depois do final de Epic Mickey e é apresentado em forma de números musicais e dublagem dos personagens, que dessa vez têm voz, diferentemente do primeiro jogo. Para isso, Spector, que já declarou ser louco por musicais, contou com a ajuda de músicos de peso, como Jim Dooley (de “Piratas do Caribe”) e Mike Himelstein (de “Família Soprano”). O resultado, ao menos inicialmente, foi digno dos antigos desenhos da Disney. Esperemos que eles mantenham essa pegada até o final. Acompanhe a história inicial do jogo e curta o belo trabalho dos compositores e dubladores:
Poder em dobro
Como o próprio nome do game indica, a jogatina é toda baseada em cooperação. Por isso, mesmo que você não tenha um parceiro para acompanhá-lo, o próprio jogo tratará de comandar o segundo personagem, Oswald "the Lucky Rabbit". Mas, a qualquer tempo, um segundo jogador poderá entrar na partida e controlar o coelho, deixando a tela dividida, para que cada jogador tenha uma certa liberdade de movimentação. Mas não muita, já que vários locais só podem ser alcançados com a cooperação dos personagens.Jogar em tela dividida dá mais liberdade |
Apenas umas das formas de cooperar no jogo |
Esse campo de eletricidade desativa o robô, tirando o inimigo lá de dentro |
Duplamente épico
Essa versão de demonstração serviu para descobrirmos que Epic Mickey 2: The Power of Two é um jogo cooperativo, não meramente um multiplayer, pois as ações dependem que ambos os personagens se ajudem. Além da trama, apresentada através de números musicais e ótimas dublagens dos personagens, tivemos a oportunidade de passar pelo tutorial, que deixou a impressão que a jogatina se desenvolverá muito mais desvendando puzzles cooperativamente - fazendo ótimo uso do PlayStation Move - do que lutando contra inimigos. Mas isso só saberemos com certeza quando o jogo for lançado, no dia 18 de novembro de 2012. E você, caro leitor, o que achou dessa versão de demonstração? Pretende comprar o jogo ou não ficou convencido? Deixe o seu comentário.
Revisão: Rafael Becker
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