O Reino de Dotnia
Em um passado longínquo, o pequeno e próspero reino de Dotnia fora atacado pelo Rei Negro. À medida que ele avançava e dominava o mundo, um Herói surgiu do nada e, de posse de seis poderosos artefatos, o aprisionou em um artefato.Com o passar dos anos e a lenda tendo se tornado nada mais que uma lembrança de outrora, Tezro, o atual rei de Dotnia, levou o seu reino a uma nova era, a era do 3D! Mas a prosperidade e paz que essas inovações prometiam foram abaladas pelo bispo Fuelle, que roubou o artefato do Rei Negro.
Lacaios de Fuelle andam livremente pela terra. A Princesa Iris, que foi em busca do artefato, não retornou. Os soldados do reino estão impotentes diante da situação atual. Nesses tempos negros, um novo herói deve surgir, aquele que irá salvar o reino e trazer paz para o mundo 3D.
O Reino de Dotnia e a Torre Negra |
Você, o novo herói!
De cara, o jogo chama atenção pelos gráficos, sendo a história nada mais que um pretexto para que ele seja "pixelado" (representado por quadradões). Não só isso, o DNA do jogo são os adventure games da era 8 e 16 bits, especialmente The Legend of Zelda, demonstrando um imenso respeito aos jogos de outrora. Aliás, as telas de carregamento homenageiam vários jogos, sendo um espetáculo à parte. A galeria interna do jogo destrava uma imagem a cada vez que você vê uma tela de carregamento dessas.Tela de carregamento homenageando Street Fighter II |
Explorando o reino
Logo de início, o mundo é bastante aberto, permitindo que você explore livremente. E toda essa exploração, como dita os mandamentos de The Legend of Zelda, traz recompensas. As vilas estão cheias de sidequest" e o mapa lotado de segredos, que podem recuperar sua energia, armas mais fortes e aumentar sua energia. Os cenários são ricos e belos, repletos de árvores, rios e, claro, inimigos.Já os calabouços lembram o do primeiro The Legend of Zelda, o que em termos de design é uma pena, pois depois de um tempo começam a parecer extremamente repetitivos, só mudam a paleta de cor. Seria muito bacana se o interior dos calabouços fossem mais elaborados no quesito gráfico. Mas, se pecam no design de interior, somos recompensados pela dificuldade, que por muitas vezes não perdoa pequenos erros.
Uma das melhores partes do jogo é o sistema de customização de personagem, onde você cria sua personagem "pixelado", anima ele e, depois, usa dentro do jogo. Há até um site oficial endossado pelos criadores para você pegar esses heróis e compartilhar os seus. Outro ponto alto do jogo é a variedade de espadas. Há espadas de todo os tamanhos, larguras e poderes, que influenciam o modo como você joga. É incrivelmente recompensador pegar uma espada e, ao usá-la, ela ocupar mais da metade da tela, abrindo caminho para o próximo objetivo.
Acertando um inimigo |
Uma ode ao passado
Desde o começo do jogo, passando pelo mundo com música cativante, até os calabouços elaborados e convidativos para uma segunda visita, esse é um jogo nostálgico e saudoso, que presta homenagem aos seus antecessores. Alguns podem argumentar que é uma cópia descarada de The Legend of Zelda, mas basta passar alguns minutos e percebe-se que não se trata disso, mas sim de um excelente jogo. Uma ode a um passado longínquo (em era "gamísticas").
Seja o herói destinado a salvar Dotnia! |
Prós
- Altamente nostálgico e old-school
- Referências e piadas referentes a outros jogos
- Sistema de criação de personagens excepcional
Contras
- Se você não gosta de The Legend of Zelda, passe longe
- A perspectiva da câmera não ajuda às vezes
3D Dot Game Heroes – PlayStation 3 – Nota final: 9.0
Gráficos: 9.5 | Som: 9.0 | Jogabilidade: 8.5 | Diversão: 9.0
Revisão: Leandro Fernandes
pow ninguem nao gosta do legend of zelda ¬¬
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