O PSBlast lhes traz agora uma matéria de utilidade pública. Tão útil que deveria sair até no jornal. Ok, talvez não. A questão é que as férias estão quase chegando, e quem está fazendo as últimas provas da faculdade, ou não aguenta mais o chefe mala, está contando nos dedos os dias para descansar, viajar, ler, e, óbvio, jogar. Os jogos não estão necessariamente em order de melhor, ou pior; ou seja, não quer dizer que o primeiro seja melhor do que o segundo. O objetivo aqui foi fazer uma lista que possa ocupar boa parte do seu tempo, seja com amigos ou sozinho. Então, vamos a ela!
10 – The Ico & Shadow of the Colossus Collection (PS3)
Estava na dúvida entre qual seria o melhor para a lista, então resolvi colocar os dois, como um bônus. Os dois títulos fizeram um sucesso absurdo na era PS2, e com toda a razão. Apesar de serem independentes um do outro, Fumito Ueda, o criador de ambos, disse que os dois estão “conectados espiritualmente”, pois se passam no mesmo “universo”. Também é sabido que o protagonista de Shadow of the Colossus é um antepassado do protagonista de Ico.
9 – Lollipop ChainSaw (PS3)
Lançado no dia 15 deste mês, esse jogo estava sendo muito aguardado pela comunidade gamer. Primeiro, porque é um título produzido pelo diretor cult Goichi Suda, o japonês fã de luta livre maluco responsável pelo sanguináreo No More Heroes, do Nintendo Wii. Segundo, por ser um hack’n slash com zumbis, algo que havia muito não se via (desde Resident Evil 5, para alguns). Terceiro, por causa da publicidade absurda que foi feita baseada na personagem fictícia, Juliet Starling, e principalmente por causa das modelos originais, a americana Jessica Nigri e a japonesa Mayu Kawamoto:
8 – Silent Hill: Origins (PSP)
Esse é bem antigo, um dos primeiros grandes lançamentos do PSP – e também o primeiro Silent Hill portátil. As férias não são apenas para os lançamentos; vale muito a pena lembrar-se dos clássicos. Altamente recomendado jogar com fones de ouvido.
7 – Mortal Kombat (PS3)
Foi praticamente o renascimento da franquia, que vinha sendo maltratada pela Midway. A volta em alto estilo só foi possível depois que o estúdio, infelizmente, faliu, e a série passou para as mãos da Warner. Sem dúvida foi O jogo de luta de 2011. Curiosidade: Mortal Kombat foi o primeiro título com o selo Mature, do órgão de classificação ESRB, da sétima geração. E o Scorpion continua melhor que o Sub-Zero!
6 – Uncharted: Golden Abyss (PSVita)
É fato que o PS Vita não está muito bem de saúde. É fato que o portátil tem poucos títulos. É fato que Uncharted é o melhor deles. É fato que você precisa conhecer esse jogo se quiser explorar o que o Vita tem de melhor.
5 – Guitar Hero 3 (PS2)
Você deve estar se perguntando: “Mas por que um título de 2007?” Porque esse foi o auge da franquia na era PS2, e com a melhor seleção de músicas entre os títulos. Apesar de manjada, até que a historinha é legal: uma banda de garagem que começa a tocar em festas de amigos, ganha popularidade, “vende a alma” para um marketeiro e, no fim, tem de acertar contas com o diabo. GH: Metallica também dá um caldo. Sujo, rápido e trash, mas um bom caldo.
4 – God of War: Ghost of Sparta (PSP)
Esse já é velho para muitos, mas o anúncio de GoW: Ascension muda um pouco as coisas. Como Kratos ganhou suas marcas vermelhas? Apesar de ser bem curto em relação aos títulos principais, e nem de longe oferecer a mesma experiência grandiosa, é interessante entendermos certas sutilezas na história por meio desse game.
3 – Metal Gear Solid 4(PS3)
Mais um velhinho para as férias. Obra-prima máxima de Kojima, o título que teoricamente seria o fim da franquia agora ganha mais pano pra manga com o recente Metal Gear Rising. Isso aqui é só pra quem é fã da franquia, e somente esse título é capaz de ocupar as férias todas, se você quiser explorar tudo o que ele permite e entender melhor a saga de Snake, já que aqui temos respostas para velhas perguntas – e, sim, para novas também. Confuso? Então seja bem-vindo ao universo Metal Gear Solid.
2 – Dragon Quest 8 (PS2)
Grandioso título para o PS2, dono de um dos gráficos mais bem-trabalhados da sexta geração. O melhor RPG que já aportou em um console da Sony, na minha opinião, é praticamente um pedido de desculpas por causa do horrendo DQ 7, do PS1. Ainda estou esperando uma continuação, Square-Enix. E é provável que continue...
1 – Journey (PS3)
Curiosamente, a primeira colocação vai para o título que é o mais curto de todos. Journey não é fantástico por causa dos gráficos, pelas explosões ou pelo sangue. É fantástico porque ele “conecta espiritualmente” as pessoas. Sim, é esse o termo. É um tapa na cara de quem diz que jogo “adulto” é aquele que tem sangue, e mimimi. Todo o falatório não é apenas hype; o título abre a mente e mostra o impacto que um simples jogo pode ter em nossa cabeça.
Revisão: Felipe Biavo
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