O que faz os consumidores passarem horas em filas e pagar um preço às vezes bem pesado por algo? A beleza, a funcionalidade ou segurança? As três respostas parecem ser boas opções, mas o que manda na verdade é uma coisa só: o marketing. Pense consigo mesmo, quantas vezes você teve a curiosidade de testar aquele jogo só porque todo mundo está falando dele? Pois é, seja com uma campanha agressiva, e por vezes ofensiva, ou por temas um tanto quanto bizarros, a Sony sempre fez questão de trabalhar muito bem no marketing da linha PlayStation. Não é à toa que os comercias antigos do PS1 são lembrados até hoje, afinal, a propaganda é a alma do negócio.
Os primórdios de um ícone
Desde a época de seu lançamento, o PS1 estava destinado a ser o concorrente natural da Nintendo, afinal era visível o declínio da Sega no páreo contra a empresa de Kyoto. Apostando numa linha de marketing seguida até hoje, a Sony decidiu “dar uma cara” mais agressiva à sua nova marca. Com o pretexto de que a concorrente tratava seus jogos como brinquedos, de ser um console com jogos mais infantis, o PS1 foi lançado tendo como público-alvo um mercado claramente mais maduro. Pode se observar pelas propagandas a seguir :
Como principal slogan “Não subestime o poder do PlayStation”, a Sony já deixava o recado de que vinha para deixar o mercado um pouco mais interessante.
É hora do segundo tempo
Com o enorme sucesso comercial que foi o PS1, era inevitável o lançamento de um sucessor. Se por um lado o patriarca da família veio com um marketing bem voltado para o hardcore gamer, o sucessor veio com uma linha bem heterogênea de comercias. Como foi lançado próximo à data de exibição do último filme da trilogia Matrix, o console teve uma ligação forte com os filmes, já que um dos primeiros lançamentos para o PS2 foi o jogo sobre o filme, um dos maiores sucessos do cinema de todos os tempos, aliás.
Por outro lado, muitas imagens também associavam ao nascimento do novo produto, como você pode conferir através das (bizarras) imagens a seguir:
E então, pílula azul ou vermelha ?
Beleza Sony, se você queria chamar atenção, pode apostar que conseguiu.
O hardware máximo
Continuando a série de publicidades esquisitas, devemos dizer que nessa geração a equipe caprichou. Focando cada vez mais num público adulto e se valendo do hardware poderosíssimo do PS3, a Sony não poupou esforços e gastou mais de 150 milhões de dólares só nas primeiras campanhas de lançamento. Mesmo com a grande campanha mundial e com o console mais bonito da cidade, é fato que o PS3 nem de longe alcançou o sucesso de vendas de seus antecessores, tanto que isso já gerou atritos dentre a própria comunidade interna da empresa.
Os portáteis entram na brincadeira
Quem acha que a primeira incursão da Sony no mercado dos videogames portáteis foi com o PSP está levemente enganado! Em 1998 foi lançado no Japão o periférico PocketStation, um acessório que servia como memory card, relógio, tocador de música e até como Tamagochi. Veja um de seus anúncios divulgados lá:
Tempos depois a Sony decidiu investir pesado no segmento e lançou o PSP :
O PS Vita foi lançado com o slogan “O mundo está em jogo” e chegou chutando bundas num comercial com incríveis efeitos visuais :
Aqui também temos uma propaganda lançada na Europa, implicando com a Apple :
Bônus Time!
Aqui vão algumas propagandas antigas que encontrei enquanto preparava a matéria e me sinto na obrigação de compartilhar com vocês. Pra começar, os Survivor Horrors da Capcom:
É hora dos RPGs agora :
E na minha opinião, o melhor jogo de todos os tempos:
Os comerciais oficias acabam por aqui, mas se fosse para assistir só um vídeo eu recomendo esse aqui:
Revisão: Leandro Freire
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