Blast from the Past

Blast from the Past: Dino Crisis 2 (PS)

Lançado em setembro de 2000, Dino Crisis 2 é a sequência de um jogo que bebe da mesma água de seu colega Resident Evil. O primeiro, um surv... (por Anônimo em 29/05/2012, via PlayStation Blast)

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/4/49/Dino_Crisis_2.jpg/250px-Dino_Crisis_2.jpgLançado em setembro de 2000, Dino Crisis 2 é a sequência de um jogo que bebe da mesma água de seu colega Resident Evil. O primeiro, um survival panic, inovou com ambientes em 3D tentando instalar um novo tipo de cenário cinematográfico que não deu lá muito certo. Sua continuação, Dino Crisis 2, veio para corrigir este erro e adicionar um pouco mais de ação na mistura. Com isso temos um jogo frenético, de ótima qualidade, porém curto. Mas não se espantem: o pouco tempo de jogo foi suficiente para proporcionar uma experiência única de matança jurássica no pioneiro console de 32-bits da Sony.

Figurinha repetida

http://www.gamerslive.com.br/games/imagens/204/20091129_12.jpgApós um ano do acidente jurássico, o governo decide investir, agora sob o domíno da Terceira Energia, no frustante desejo de trazer de volta microorganismos e células de vários Yoshiis da era Cretácea. Mas, se você conhece as leis de Murphy, sabe que uma delas afirma que isso não cheira lá muito bem… E não cheira mesmo!

Agora, segue uma de suas famosas leis:

“Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.”

Se os cientístas parassem um pouco para conversar com tio Murphy, evitariam sérios problemas com o mundo todo. Mas ouviram? É claro que não! Um novo acidente ocorreu, resultando no desaparecimento de Edward City e de um complexo militar inteiro estando, em seus lugares, uma selva de outro tempo. Sobra, então, para Dylan e Regina (veterana em situações semelhantes) resolver toda a confusão entre as eras. Assim começa Dino Crisis 2, onde finalmente sabemos que dinossauros não são tãos legais como os de Hanna Barbera.

Gráficos

http://s.glbimg.com/po/tt/f/original/2011/04/20/dinocrisis2esrbpsn.jpgOs gráficos são um ponto positivo do jogo. Consideravelmente melhorados, é notável a repaginada que personagens como Regina receberam para a sequência e como partes foram ainda mais valorizadas neste jogo. E sim, você sabe bem do que estou falando. Os movimentos dos personagens fluem com uma leveza incrível deixando a desejar somente nas bocas ainda estáticas (não se pode ter tudo, não é mesmo?). Contudo, os dinossauros continuam um show e os cenários em 3D com o acompanhamento de câmera foram tiradas pelos problemas com ângulos. Era incrível a quantidade de vidas perdidas por um ângulo mal privilegiado no primeiro jogo. Os cenários são pré-renderizados e as CGs estão magníficas. Bem mais realísticas que o primeiro.

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Som

As trilha sonora de Dino Crisis 2 cumpre bem o seu papel e satisfaz bem às situações do jogo. Nos momentos mais críticos músicas com tons mais agudos e uma batida mais agressiva são despertadas assim como nos momentos de calmaria onde as batidas são mais lentas.

As músicas foram compostas por Sayaka Fujita e Makoto Tomozawa e foi lançado em um álbum de 50 faixas em setembro de 2000

Jogabilidade

Sobre a jogabilidade, Dino Crisis 2 conseguiu melhorar (e muito) seus comandos. A começar pela capacidade de atirar enquanto corre. No primeiro jogo era algo preciso mas não possível. DC2 corrige o erro e ainda lhe oferece cerca de 20 tipos de armas para auxiliá-lo durante sua caminhada. Outro detalhe é que a cada dinossauro morto, uma contagem em combos é feita lhe garantindo mais pontos no final de cada cenário, o que multiplica seu “dinheiro”. Afinal, não adianta matar dinossauros. Tem que ganhar por cabeça também.

http://www.saberebomdemais.com/wp-content/uploads/2010/07/Regina-Dino-Crisis2.jpgCom uma história clichê de destruição, viagem no tempo e dinossauros, Dino Crisis é um survival panic que cumpre bem suas metas ao introduzir um pouco de suspense e ação frenética. Apesar de curto, quem jogou foi capaz de sentir a experiência de tensão e se sentir preso no enredo e nos acontecimentos sempre com muita adrenalina. Um jogão que com certeza fez sucesso na sua época.

Revisão: Leandro Fernandes


Escreve para o PlayStation Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original do mesmo.

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