Ótimos games é o que não falta! Mas com tantas novas franquias surgindo por aí, algumas outras que fizeram grande sucesso no passado acabam ficando esquecidas por suas produtoras. Games como: Donkey Kong, Mega Man e Kid Icarus, ganharam recentemente novas versões para suas devidas plataformas, mas ainda existem centenas de bons títulos que apenas ganharam versão para download (PSN, LIVE e VC) ou nem isso. A seguir, você confere algumas dessas franquias que apareceram nas gerações passadas e que estão fazendo falta no console da Sony, por pouco Twisted Metal não é uma delas, já que a série acaba de ganhar uma nova versão para PS3.
AVISO: Esta é uma postagem nostálgica, se você é um (ou uma) gamer sensível, é melhor pegar alguns lencinhos.
10. Gex
Gex, a lagartixa da Crystal Dynamics, fez, sem dúvidas, com que muitos jogadores apelidassem qualquer lagartixa de parede com esse nome, ou ainda criassem maior afeição por elas. Sendo assim, o que justificaria o sumiço do réptil mais carismático do mundo dos games? Aparentemente nada, já que a série obteve bastante popularidade e a sua transição do 2D para o 3D foi bem aceita. Entre 1994 e 1999, o game teve três edições: Gex, Gex: Enter the Gecko e Gex: Deep Cover Gecko, todas elas disponíveis para PlayStation. “Geronimooooo!”
9. Battle Arena Toshinden
Um dos primeiros jogos de luta poligonal e o primeiro a utilizar armas, Battle Arena Toshinden (1994) sobreviveu até sua quarta versão, mas foi deixado de lado quando surgiram novos títulos de peso como: Tekken, da Namco, e Virtual Fighters, da Sega. Produzido pela Tamsoft e publicado pela Takara, o game, além de muito divertido, conta com personagens carismáticos. Entre eles era destaque a musa Sofia, uma sexy detetive russa que utiliza um chicote para “domar” seus oponentes (algo como a mistura de Nina Williams, do Tekken, e Ivy, do Soul Calibur). Um clássico que certamente poderia voltar e aproveitar todos os recursos dos novos consoles.
8. Cool Boarders
Cool Boarders esteve para o snowboarding assim como Tony Hawks está para o skateboarding. Desenvolvido por UEP Systems até 1997 e por 989 Studios a partir de 1998, o game apareceu pela primeira vez em 1996 para PS e ganhou mais seis versões: Cool Boarders 2, Cool Boarders 3, Cool Boarders 4, Cool Boarders Pocket, Cool Boarders: Code Aliens e Cool Boarders 2001, sendo o último também lançado para PS2. Com gráficos realistas para época e uma boa dose de diversão, Cool Boarders teve poucos concorrentes, entre eles 1080° Snowboarding para Nintendo 64 e SSX para diversas plataformas.
7. PaRappa The Rapper
Com uma proposta simples e bastante original, PaRappa The Rapper (1996) foi um dos primeiros games baseado em estilos musicais. Todas as músicas do game são originais, muito bem produzidas e é através delas que PaRappa, o cachorrinho adolescente, narra sua jornada pela conquista do coração da Sunny Funny, uma flor extremamente fofinha. Apesar da esquisitice do casal, as personagens são muito simpáticas e ajudaram PaRappa em situações diversas como: aprender a lutar, dirigir e ganhar dinheiro. As fases são interligadas por interlúdios (ou cut scenes) bastante atrativas e engraçadas. A jogabilidade consiste em apertar os botões certos na hora exata para acumular pontos e progredir na história. Na dificuldade fácil, você irá curtir apenas três das seis fases do jogo, e apesar de parecer inofensivo, no modo de dificuldade normal o game fica bem difícil. O game criado por Masaya Matsuura, vocalista da banda de pop-rock japonesa Psy-S, ganhou um spin-off, o UmJammer Lammy em 1999, uma série animada em 2001 e uma continuação direta do game em 2002, o PaRappa The Rapper 2.
6. War Gods
Se você pretende lançar uma versão 3D da sua franquia de maior sucesso, que tal fazer um teste antes utilizando um novo título? Foi o que aparentemente a Midway (até então detentora dos direitos de Mortal Kombat) fez em 1995 ao lançar War Gods. O jogo segue a mesma linha de Mortal Kombat e, em sua estrutura, além dos Fatalities, outros detalhes se assemelham a franquia, como por exemplo, a voz que narra as opções da tela principal é parecida com a do Shao Kahn e alguns personagens tem habilidades e características parecidas com as de Kano e Sindel (Cy-5 e Pagan respectivamente). O game tinha tudo para ficar nas sombras do mais mortal dos combates, mas não ficou. Sua temática explora a cultura de deuses pagãos e humanoides de forma coesa, os já citados fatalities são algumas vezes mais originais que os do Mortal Kombat e a jogabilidade, som e gráficos foram muito bem construídos, o que causou certa sensação de “regressão” quando MK4 foi lançado para os consoles.
5. Jumping Flash!
Se você gosta de games incomuns, você certamente deve tentar este. Jumping Flash! é um game de aventura 3D em primeira pessoa exclusivo para PlayStation. O jogo tem uma temática quase infantil, onde você é uma espécie de coelho robô e seu objetivo é coletar as letras E, X, I e T (para formar a palavra exit) espalhadas pela fase para sair dela antes que o tempo acabe. Além disso, você conta com um dispositivo de tiros e diversos itens (o melhor deles é o paralisador do tempo) para enfrentar os inimigos que cruzarem seu caminho. Como o título sugere você ira pular bastante ao explorar cada fase, descobrindo novas áreas e passando por planetas inspirados em diversas civilizações. Jumping Flash! foi disponibilizado para PSP e PS3 em 2007 através da PlayStation Store. Um grande game de 1995 que, mesmo recebendo notas altas dos veículos especializados, não ganhou uma nova versão para esta geração.
4. Crash Bandicoot
O texugo Crash foi inicialmente sugerido como mascote da Sony para o PlayStation a fim de concorrer com o Mario Bros. e o Sonic, personagens da Nintendo e da Sega respectivamente. Desde sua estreia em 1995, a franquia passou pelas mãos de oito desenvolvedoras, conta com 23 títulos disponíveis e foi lançado para quase todas as plataformas depois que deixou de ser exclusividade da Sony. Se de longe essa franquia não parece nada esquecida, de perto o game conta ainda com cinco títulos cancelados e o desenvolvimento de Crash Bandicoot Returns (PC), prometido pela Anonym-Art Productions para 2012, está parado devido à falta de produtores interessados no game. Uma pena!
3. Fear Effect
Um dos primeiros games a utilizar a técnica Cel Shading (estilo que se assemelha ao desenho ou quadrinhos), Fear Effect (1999) atraia inicialmente por seu visual e universo cyberpunk, que provavelmente inspirou outros games das gerações vindouras, como: Killer 7, No More Heroes e até os mais recentes Borderlands e Catherine. Além do visual, outro detalhe que chamou bastante atenção dos jogadores, foram as constantes insinuações de que a protagonista Hana mantinha um relacionamento com a coadjuvante Rain. Na trama, política, espionagem, violência, sarcasmo, erotismo e muita ação, foram ingrediente básicos para a fórmula de Fear Effect e sua continuação (que é uma prequela) Fear Effect 2: Retro Helix (2001) e marcaram o início de uma era de games voltados para o público adulto.
2. Vagrant Story
Um dos mais aclamados games de RPG, Vagrant Story foi lançado exclusivamente para PS e é, até hoje, considerado por muitos a obra prima da Squaresoft (atual Square Enix), mesmo quando comparado à série Final Fantasy. Ashley Riot, a personagem central, é o membro da Valendia Knights of the Peace (V.K.P. – Cavaleiros da Paz de Valendia, em português) que foi acusado pela morte do Duque Bardorba e, como consequência disto, está sendo procurado por dois grupos religiosos, os Riskbreakers e os Crimson Blades, colocando-o em uma trama que lhe trará algumas descobertas até mesmo sobre seu próprio passado.
Graficamente, Vagrant Story está à frente da maioria dos jogos de sua época, traz cenários detalhados e personagens com expressões faciais que tornam o game ainda mais realista. Além disso, o jogo permite uma grande customização de armas e armaduras, tem diversos puzzles com níveis diferentes de dificuldade, um sistema de batalhas inovador e menos previsível, e um clima e ambientação únicos no universo dos jogos eletrônicos, garantindo ao game o primeiro lugar em muitos corações.
1. Bust-A-Groove
Antes dos controles por movimento como Wii Remote, PS Move e Kinect serem criados mudando totalmente a forma como jogamos os (agora comuns) games de dança, Bust A Groove (Bust A Move: Dance & Rhythm Action no Japão) fazia a cabeça de milhares de gamers em 1998. Com jogabilidade muito bem explorada, design original, movimentos realistas e as músicas mais dançantes da história do videogame, o jogo da Enix (que chegou a América pela 989 Studius) virou febre no fim da década de noventa. Cada personagem do game representa um estilo de dança e ritmo diferente, que variam entre Capoeira, Soul, Techno, Break, Hip-Hop entre outros, em uma competição que, para obter sucesso, é necessário treino, atenção e excelente coordenação motora. Em poucos minutos de jogatina fica fácil se apaixonar por Bust-A-Groove, jogando sozinho ou em seu modo versus que garante uma disputa desafiadora para até dois jogadores. Bust-A-Groove 2 (Bust-A-Move 2: Dance Tengoku Mix no Japão) foi lançado também para PS e, mesmo com algumas melhorias, ainda é difícil escolher entre a primeira ou segunda versão. Já no PS2, a franquia teve sua sequência intitulada como Dance Summit 2001, mas só foi lançada no Japão e quem jogou o game por aqui fez cara feia. Muito feia.
Vale a pena jogar de novo
Muitos outros jogos garantiram horas de diversão para os donos de um PS, mas alguns deles foram além, reinventaram o gênero, criaram novas formas de interação, marcaram a história e a vida de muitos jogadores de uma maneira singular. Entre eles, com certeza também merecem menção honrosa: Parasite Eve, Brave Fencer Musashi, Ace Combat, Syphon Filter, Star Gladiators, Vigilant 8, Blasto, Road Rash, Tomba, Fighting Force, Klonoa, Legacy of Kain: Soul Reaver, Pandemonium e muitos outros. E você, sente falta de alguma franquia?
Revisão: Catarine Aurora
CRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASH!
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