Blast from the Past

Blast from the Past: Dew Prism (PS)

No mundo dos RPGs as histórias são, geralmente, contadas de forma profunda e tensa, com personagens clichês, reinos sobre perigo ou um ... (por Anônimo em 28/04/2012, via PlayStation Blast)

Dewprism-SLPS-02330-Front No mundo dos RPGs as histórias são, geralmente, contadas de forma profunda e tensa, com personagens clichês, reinos sobre perigo ou um casal que é separado por forças que pretendem dominar o mundo imperando o caos. Bom! Pode-se dizer que não é somente nos RPGs que, enredos assim, são tão predominantes. Contudo, Dewprism muda um pouco essa visão e nos mostra que, apesar da curta duração, um RPG/Ação com um pouco de clichê ainda pode ser bastante atraente.

 

Um conto de dois

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Dois personagens dividem a trama de Dew Prism. Uma é Rue, um ser misterioso que tem a capacidade de copiar as habilidades de seus inimigos derrotados por um curto espaço de tempo com a ajuda de sua “Arc Edge”; outra é Mint, uma princesa sedenta por poder que não poupará forças para recuperar o que é seu.

Carisma em bits

Se há uma fonte de energia em Dew Prism, essa é suas personagens. O carisma é um dos pontos fortes do jogo. Muitos de seus personagens simpáticos, por mais clichês que alguns possam ser, conseguem cativar e conquistar o jogador com seu jeito vibrante durante o jogo. Rue é quieto e monossílabo. Mint é gananciosa, esperta e manipuladora. Guiados por um diálogo cômico, a soma dos fatores dão ao game uma experiência, estranhamente, instigante e surreal.

Mãos no controle

2afcaa94af3decfdabe08b23d7e0fb5c   tof1 Diferente de RPGs mais tradicionais, como Final Fantasy, Dew Prism foca mais no estilo RPG/Ação semelhante a jogos da franquia Mana. Rue encaixa bem em combates físicos. Sua grandiosa lâmina e sua habilidade de reproduzir as habilidades aumentam mais o fator estratégia do jogo. Mint, por outro lado, abusa de seus poderes mágicos.

Visual estonteante

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Apesar dos gráficos simples, Dew Prism enriquece ao mostrar suas cores e texturas vibrantes e chamativas. Seu visual compensa qualquer falta de CGs. Isso quebra um pouco a lógica comercial da época em que animações computadorizadas eram febre, mas que abusavam pela repetição nos títulos.

Volume no máximo

As músicas são bem trabalhadas por Junya Nakano, responsável por muitos outros jogos da Square. A trilha sonora oficial se divide em dois CDs: Rue e Mint, sendo o primeiro, o mais interessante e alegre dos dois.

Apesar de curto, Dew Prism tenta compensar com suas cores vivas, personagens cativantes e uma música razoável. O jogo exige que o jogador finalize ao menos duas vezes, o que dá um pequeno acréscimo em seu gameplay. Um título de RPG/Ação merecido e recomendado.

Revisão: Catarine Aurora


Escreve para o PlayStation Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original do mesmo.

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