Confira as scans traduzidas com diversos detalhes da história de Assassin's Creed III (PS3)

Que Assassin's Creed III será o maior sucesso, não restam dúvidas. O jogo mal foi anunciado e já causou um alvoroço na internet, com m... (por Unknown em 02/03/2012, via PlayStation Blast)

Que Assassin's Creed III será o maior sucesso, não restam dúvidas. O jogo mal foi anunciado e já causou um alvoroço na internet, com milhões de fãs da série compartilhando os seus desejos para esse título que irá dar um outro ar a Assassin's Creed, que finalmente conseguiu se desprender de Ezio Auditore. Agora na Revolução Americana e na pele de um descendente de indígenas chamado Connor, os jogadores deverão explorar novos cenários e cumprir tarefas fora da Europa, descobrindo como os antecedentes de Desmond Miles foram parar na América.

Como prometido pela revista Game Informer, as primeiras scans de Assassin's Creed III finalmente chegaram para não nos deixar tão ansiosos (ou pior, nos deixar ainda mais). Para facilitar a sua vida, o PlayStation Blast traduziu as páginas, em ordem de apresentação. Confira (clique nas imagens para ampliá-las):




LIBERDADE E MORTE. A história que você conhece está errada. A Revolução Americana foi mais do que as dores de parto da democracia ocidental - também foi outra parte de um conflito que vem ocorrendo há milhares de anos. Atrás das ousadas manobras militares dos rebeldes americanos e de um não testado comandante George Washington, havia forças se movendo nas sombras, manipulando eventos para revirar a história. No centro desse conflito ficou um herói, vindo de uma antiga linhagem indígena e com o destino de entrar em uma ordem secreta de homens e mulheres através dos mares. Assassin's Creed III revela essa história não escrita - o verdadeiro conflito por trás da guerra por independência - e está mudando todas as regras que você conheceu até agora dessa famosa série de games.


Depois de três jogos em três anos, Assassin's Creed havia se estabelecido em um ritmo. Cada título continuou com a apresentação cinemática, contando a história memorável da busca de um nobre italiano por vingança, sabedoria e de significado em sua vida de intermináveis brigas e assassinatos. Pelo caminho, o âmbito do jogo fantasiosamente estreitou, oferecendo vislumbres em cidades de centenas de anos atrás, mas também cada vez mais um conjunto familiar de missões, atividades e experiências. Enquanto jogadores exploravam Brotherhood e Revelations, uma equipe sênior de designers e programadores de jogos, que trabalharam em Assassin's Creed II, estavam ocupados reinventando a franquia e criando um conceito de "junte-se a nós" para novos jogadores, enquanto tentavam ter certeza que eles não perderiam contato com aqueles fãs dos velhos tempos.
"Nós temos este objetivo de fazer algo completamente novo, mas ainda fiel a franquia", disse o diretor de criação Alex Hutchinson. "As pessoas querem a familiaridade, mas também algo radicalmente novo. Então, nós ainda temos os métodos similares de combate, navegação e de discrição social, mas também novos ambientes e novos jeitos de usá-los e estendê-los".


 Com dois anos de trabalho por trás deles e vários meses antes do plano de lançá-lo neste outono (primavera no Brasil), a equipe possuía um jogo que eles esperavam que fornecesse a resposta. Um cenário ambicioso leva a série adiante no século 18 para testemunhar o amanhecer da democracia no Novo Mundo. Um novo protagonista responde a fanfarronice e elegância de Ezio com uma visão de heroísmo quieto e habilidade pioneira. Um mundo redesenhado levará os jogadores a escalaram e saltarem de árvores e beiradas de penhascos com a mesma facilidade que o faziam em igrejas, fortes e muros de cidade. Os combates chegam com uma nova ferocidade, dirigidos por energia e velocidade, finalmente colocando os jogadores na ofensiva contra os inimigos. Por trás de tudo, uma nova versão da aclamada mecânica Anvil da Ubisoft mostra um dos mais impressivos visuais desta geração, representando milhares de tropas envolvidos em uma batalha sangrenta, como também closes faciais altamente detalhados. Para os jogadores que estavam aguardando o próximo grande passo da Ubisoft, esse tempo chegou.

No centro da próxima obra ambiciosa da Ubisoft, está um novo herói. O novo Assassino chama ele mesmo de Connor, apesar de a maioria das pessoas que cresceram com ele o chamaram de Ratohnhaké:ton (pronuncia-se Ra-doon-ha-gay-doo). Connor possui grandes sapatos para calçar. Do estóico Altaïr Ibn-La'Ahad ao cortês, porém tempestuoso Ezio Auditore, os fãs possuem grandes expectativas para qualquer novo herói na linhagem dos Assassinos. Connor traz coisas novas a mesa. Filho de um pai inglês branco e uma mãe nativo-americana, Connor cresce fora dos confinamentos de qualquer mundo cultural. "Nós queremos explorar essa noção de dualidade", Hutchinson explica. "Ele é de nenhuma cultura. Se nós vamos falar da Revolução Americana, nós não queremos você controlando Mel Gibson de "O Patriota", e nós não queremos você em um uniforme militar. O universo de Assassin's Creed está um passo atrás de tudo isso".


Vivendo entre os Mohawk (grupo indígena), os jogadores irão experimentar a infância de Connor na fronteira americana, incluindo o efeito devastador pago por sua tribo em seus encontros com colonizadores brancos. Esse conflito atinge um patamar bastante alto que termina na destruição da aldeia de Connor. Em vez de uma busca por vingança, os eventos catastróficos levam Connor a procurar por justiça e confrontar tirania. "Nós queríamos Connor sendo mais do que um lutador da liberdade. Ele não está fora de vingança pessoal. Se ele vê injustiça, ele irá ajudar", diz Hutchinson. Incomodado pela desigualdade que ele vê em seu redor, Connor procura mudar isso, levando o seu caminho direto ao encontro da Ordem dos Assassinos.
Embora o capuz branco e o casaco permaneçam intactos, Connor está longe de uma reimaginação de pele dos protagonistas anteriores. "Ele está muito mais perto do chão - mais como um predador", diz Hutchinson. Assim como ele rastreia sua presa, os movimentos de Connor lembram os de um lobo solitário em uma caçada. A impressão só é fortificada quando você o vê em combate. Carregando duplamente um machado e uma faca, ele é mortal e preciso, sempre se movendo ao redor e desviando de ataques inimigos. Cada uma das inúmeras animações de Connor foram criadas especialmente para ele - não há transição de jogos anteriores. Na fala, Connor aparenta ser pensativo e intenso, frequentemente deixando as palavras que ele não diz falarem mais alto do que as que ele diz.

O ELENCO. "Nós temos o melhor elenco secundário de qualquer Assassin's Creed até agora", declara Alex Hutchinson. "Há muitas pessoas nesse período da história que serão relevantes para os jogadores". Diferente dos jogos anteriores, a maioria dos personagens que você encontra durante o percurso são baseados em registros históricos.
Os jogadores irão encontrar um incerto George Washington enquanto ele hesitantemente toma comando de um exército ralé que de alguma maneira seguram a mais poderosa força militar da época: os britânicos. A interação dos jogadores com Washington será uma das principais do jogo.
Benjamin Franklin também possui um papel importante. A equipe garante que ele não será uma cópia de Leonardo da Vinci.
Charles Lee será outro personagem central. "Lee era, sem dúvida, uma escolha muito melhor do que Washington para ser comandante", sugere o escritor Corey May. "Uma das grandes diferenças era que Lee queria dinheiro. Ele também era um pouco desligado da política. Tinha reputação por não cortar o seu cabelo ou se barbear, se vestir em trapos e ser uma espécie de rude com as pessoas, porque ele era focado na guerra e não em negócios políticos". Historicamente, Lee terminou como uma força rebelde no exército americano, e sua eventual captura pelo exército britânico quase arruinou os americanos. Seu papel final com os Assassinos permanece como um mistério.


Connor se encontra em um dos momentos mais dramáticos da história. Realizado entre 1753 e 1783 e centralizado dentro e em volta das cidades de Boston e Nova Iorque durante diversos eventos do período, Assassin's Creed III trará centenas de batalhas travadas na América Colonial. "Você irá ver cidades que você provavelmente visitou. Essa ideia mostra que sua história é super poderosa", diz Hutchinson. Embora a Ubisoft esteja sendo cuidadosa para não revelar momentos do enredo, a história já irá apontar a meia-noite em que Paul Revere cavalga junto com seus companheiros patriotas, a cruciante emboscada de Boston feita por Washington e seu pequeno exército e a frenética noite de recuo americano em Nova Iorque como um dos diversos momentos com potencial para o enredo do jogo.
O período está inundado em personagens e dramas esperando para serem reinventados e reinterpretados pela ficção de Assassin's Creed. "Agora não será apenas uma construção histórica; será um evento histórico", diz Hutchinson. "Você verá o grande incêndio de Nova Iorque. Você irá visitar o Vale Forge como uma localização que está atualmente ocupada pelas forças de Washington. Você irá visitar esses lugares em um momento em que foram muito importantes e, felizmente, experimentar a razão pela qual nós somos o que somos hoje. Esse é o objetivo". Connor testemunha e participa de vários desses eventos, e é difícil pedir por mais momentos explosivos do que pelos fornecidos pelas famosas batalhas do Bunker Hill, Saratoga e Vale Forge. Longe de passar em torno da periferia desses conflitos, nós testemunhamos demonstrações que levam Connor ao calor da batalha. São esperados cerca de 2.000 soldados em conflitos.

Para não encher você de "blá blá blá", a partir daqui será somente um resumo de cada página.


A BORDA SANGRENTA (essa parte fala mais da inovadora mecânica do jogo, nada relevante sobre o enredo).

Essa outra parte ao lado só resume o que falamos até agora, contando um pouco da história da Revolução. Só é bom ressaltar o porquê dos Assassinos do presente - Desmond Miles e cia. - estarem se importando com a vida de Connor; isso é surpresa, não é dito na revista.


Aqui é dito que o mapa de Assassin's Creed III será ainda maior do que o de Brotherhood (cerca de 1.5 vezes mais). Será um mundo aberto com florestas, montanhas, penhascos, rios, lagos e muitos outros elementos do período colonial. Em cenários como florestas, Connor estará praticamente em casa e será muito fácil de matar inimigos britânicos, já que ele é praticamente um predador. Você poderá escalar árvores e pular de penhascos em rios turbulentos. Connor poderá matar animais como ursos, coelhos, lobos, alces e veados e colher a pele deles (Red Dead Redemption?). Em uma parte da história, Connor encontrará um corpo morto na neve e um urso o atacará. A cena termina com o Assassino cravando sua Lâmina Oculta no pescoço do animal.


Durante as três décadas em o que o jogo se passa, o ambiente em sua volta mudará. Acampamentos de soldados e batalhas trocarão de cenário. Dia e noite irão embora, assim como verão e inverno. Alguns grupos de pessoas poderão convidá-lo a participar de caçadas, trazendo de volta missões secundárias.



Agora, detalhes importantes do jogo:

ECONOMIA: Haverá uma nova moeda e modos de coletar dinheiro, como vender peles de animais.

PROPRIEDADE: Haverá uma mecânica melhor de deslocação de uma cidade para outra.

DIA PRESENTE: Eventos significantes com Desmond ocorrerão. Finalmente livre do coma, o controlaremos mais do que nos games anteriores, já que o fim do mundo se aproxima.


A VERDADE: Não terá mais eventos envolvendo quebra-cabeças do Sujeito 16, mas a equipe está procurando outra forma de incorporar isso sem copiar a ideia dos glifos.

A ANIMUS: A Animus agora está na versão 3.0 e o visual dela mudou bastante. Shaun Hastings, Assassino do presente, é britânico e oferecerá algumas visões do seu povo sobre a Revolução.

MULTIPLAYER: A Ubisoft ainda não pretende falar muito desse modo. Aqueles que jogaram o multiplayer de Revelations sabem que o seu personagem já terminou o treinamento, e agora está na hora de ir para a ação.

FASES DE PLATAFORMAS: Popularmente conhecidos como "lares", eles estarão de volta (para quem ainda não reconheceu, são aquelas fases em que é necessário coletar objetos para destravar novas roupas - como os Lares de Rômulo, em Brotherhood, ou as Tumbas dos Assassinos, no segundo jogo).

SINCRONIZAÇÃO: Teremos de volta aquele conceito de 100% de sincronização nas fases - 50% se você completar o objetivo principal e 50% para o objetivo secundário.

A IRMANDE: Poderemos novamente chamar Assassinos para nos ajudar nas batalhas.

FACÇÕES: Não teremos mais facções no jogo, como ladrões ou mercenários, mas a Ubisoft substituirá isso por alguma outra coisa.

NOTORIEDADE: Novamente, o sistema de notoriedade estará de volta. Como sempre, algumas áreas oferecem mais risco do que as outras.

VIAGEM RÁPIDA: Teremos que viajar mais, mas ao longo do jogo liberaremos algo em relação a viagens rápidas, como os túneis dos títulos anteriores.

DEFESA DE TORRE: Provavelmente, não teremos aquele sistema de defesa de território como em Revelations, ou captura de torres como em Brotherhood.

MELHORAMENTOS: Você poderá customizar a armadura de Connor e sua roupa.


Nessa página, é falado sobre como o ambiente será o mais realista da série. Sobre o combate, Connor será ágil como todos os Assassinos e carregará uma arma em cada mão (como um machado e uma faca) para poder matar vários inimigos seguidos.


Nada de mais nessa página, apenas que a câmera do jogo será melhor e o combate mais realista, como usar inimigos como escudos humanos e que armas primárias e secundárias estarão de volta.



Também não há nada de mais nessa página. Movimento facial dos personagens e idiomas próprios (como o indígena) marcarão presença.


Assassin's Creed III será lançado para PlayStation 3 no dia 30 de outubro.

Escreve para o PlayStation Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original do mesmo.

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