Um torneio, nove lutadores mais dois adicionais e motivos desconhecidos. É neste roteiro nada hollywoodiano que começam os mais agressivos combates de artes marciais. Desenvolvido pelo Team Ninja e publicado pela Tecmo, Dead or Alive é muito mais do que apenas demonstrações de artes marciais, é um jogo de demonstrações de artes marciais com lutadoras mostrando que, além de fantásticos movimentos e belos gráficos, o realismo em certas partes do corpo também hipnotiza. Se você foi esperto o suficiente para entender tal afirmação, merece continuar a leitura desse texto.
Realismo não só nos movimentos
O que falar dos gráficos? Simplesmente nada. Agradeça ao Model 2 – tecnologia desenvolvida pela SEGA que aumenta a capacidade gráfica do hardware - pela qualidade gráfica que você testemunhou ao por suas inocentes mãos neste game. Quando Dead or Alive foi lançado para Playstation, todos ficaram com cara de ameba diante da incrível mudança que o jogo sofreu dos arcades para o console caseiro. A versão para Playstation não só conservou a essência das fliperamas como também adicionou novos modelos aos personagens deixando a versão do Saturn no chinelo. A versão do Playstation derrotou um planeta inteiro. Lembre-se bem disso.
Ainda sobre realismo, os movimentos dos lutadores são um show a parte. Incríveis saltos, counter-attacks, socos e piruetas enfeitavam e embelezavam cada round. Mas não era só nos movimentos que o realismo de Dead or Alive apareciam. Nos bustos femininos, pode-se perceber que a suavidade dos movimentos toráxicos sensuais fazia com que qualquer marmanjo, com sua pureza já comprometida, cometesse pecado após algumas horas de jogo. E não diga que não. Sua mão peluda está aí para lhe contradizer.
E as coisas só pioram a cada vez que fecha o jogo. Novas roupas são adicionadas, totalizando 84 novas roupas que vão de roupas de mergulho até uma vestimenta que faria seu pulso ter LER, sem que seu PC fosse o principal culpado por isso. Mas, caso não quisesse atestar ser um pervertido sexual, uma opção para acabar com o “boing-boing” poderia ser seleciona no menu de opções.
Um controle familiar
Para jogadores mais experientes, o primeiro contato com Dead or Alive não foi nada surpreendente, pelo contrário, totalmente familiar. Comandos como agarrão, soco e chute já eram velhos conhecidos pelos fãs veteranos dos games de luta. Algo que foi usado em Virtua Fighter tempos atrás e que foi bem recebido pelo público.
A jogabilidade é incrível. Os golpes são inúmeros e todos os comandos são respondidos com precisão cirúrgica tornando a ação do jogo algo frenético. A jogabilidade é tão rápida e intuitiva que, por um momento, você esqueceria das lutadoras com poucas roupas balançando partes avantajadas. Certo! Você acaba de se lembrar novamente.
Música até no polo norte
Como nem só de gráfico vive o jogador, a Team Ninja também manda bala nos efeitos sonoros e nas músicas de fundo do jogo. Tudo bem que não são lá grandes obras primas, mas, no conjunto do jogo, cumprem seu papel perfeitamente sem nenhum grande destaque.
Não há muito que falar sobre Dead or Alive. Mesmo com uma história clichê e mais fan-service que anime japonês, DOA impressiona por sua qualidade gráfica, boa movimentação e grande realismo. Para um jogo do gênero, esse é mais que um prato cheio que, com certeza, satisfará qualquer jogador com vontade de chutar umas bundas e ver algo mais balançar.
Revisão: Leandro Fernandes
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