Pouco original, porém divertido. Este é Grind Session, um jogo de skate desenvolvido pela Shaba Games. Lançado em 2000, foi rapidamente criticado pela enorme semelhança com seu concorrente, Tony Hawk’s, pois a jogabilidade e até mesmo os gráficos eram parecidos. Mas, antes de atirar pedras, que tal ler um pouco mais sobre este divertidíssimo game? Acompanhe agora um pouco sobre este título e relembre dos clássicos jogos de skate da geração 32 bits.
Visual de rua
Antes de tudo, sim, Grind Session parece uma cópia descarada de Tony Hawks Pro Skater. Pronto! Agora podemos falar sobre o visual de forma menos preconceituosa. Os gráficos agradam, fazem seu papel até o momento que eles te fazem pensar: “Ei, estarei eu jogando um beta do jogo?” Não, você não esta jogando uma versão beta. Este é mesmo o jogo completo. O problema é que esqueceram de dar mais “convencimento” nos cenários com o jogador. Enquanto você controla seu skatista pelo cenário, fica bastante perceptível a diferença entre este e aquele, de modo que se percebe uma falta de harmonia. É como se você controlasse o Crash em um dos mundos de Final Fantasy VII. Conseguiram imaginar? É, nem eu.
Tirando este ponto, os cenários são bastante detalhados, assim como os próprios skatistas, há grafites nas paredes e tatuagens nos corpos. As texturas são bem legais também.
Com o skate nos pés…
Como dito acima, o jogo é extremamente semelhante a Tony Hawk’s Pro Skater. É aquela velha forma que se utiliza em basicamente todos os tipos de mercado, use uma fórmula que deu certo, e mude ou acrescente algo novo para “diversificar”. A Shabba aprendeu bem essa aula e assim o fez. Grind Session mostra-se semelhante a seu concorrente, porém, adicionou recursos e modos para que não ficasse tão parecido assim. Primeiro, ao controlar seu skatista, você tem a possibilidade de fazê-lo parar e descer do skate (recurso que não existia em nenhuma das versões de THPS para PlayStation). Outro recurso interessante, é a visão em primeira pessoa que você ativa quando quer observar melhor a fase e arquitetar combos com técnicas precisas. Gostou? Que tal melhorarmos? Que tal ficar possuído? Sim, existe esse recurso em Grind Session e é muito legal. O “Possessed” é um medidor que, acionado por um combo bem elaborado, te dá supervelocidade aumentando mais a altura dos saltos. Melhor que isso, só se você controlasse “Regan MacNeil”.
Os nem tão conhecidos, porém bons, sons…
Como em todo jogo de esportes, a trilha sonora sempre é um ponto positivo. Geralmente regados de boa música e vários estilos, o mesmo ocorre em Grind Session. Bandas como Black Flag, GZA, Sonic Youth marcam presença, entre muitas outras pouco conhecidas.
Sobre os efeitos sonoros, eles se mostram bastante limpos e com qualidade. O som do skate andando e as vozes dos skatistas mostram o quanto o fator som é positivo.
Trilha Sonora:
Black Flag - "Rise Above"
Cornelius - "Galaxie Express"
Dr. Octagon - "Blue Flowers"
GZA - "Publicity"
Jurassic 5 - "Jayou"
KRS-One - "Out for Fame"
Man or Astro-man? - "Television Fission"
NOFX - "Linoleum"
Sonic Youth - "In the Mind of the Bourgeois Reader"
The X-Ecutioners - "Raida's Theme"
Zen Guerrilla - "Empty Heart"
Contando os pontos
Apesar da semelhança cruel com Tony Hawk’s, Grind Session se mostra um bom jogo, com recursos bem pensados, vários cenários e boa música. O jogo peca pela questão gráfica entre personagem e cenário, mas não diminui em nada sua diversão. Que tal tirar seu velho skate do armário e dar umas voltas acompanhado de um bom som?
nao cheguei a conhecer, eu zerei todos os jogos da franquia tony hawk's para psone
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