"Amigos que querem continuar sendo amigos não discutem religião ou política. No meu caso, você pode adicionar a guerra à isso". ... (por Unknown em 17/09/2011, via PlayStation Blast)
"Amigos que querem continuar sendo amigos não discutem religião ou política. No meu caso, você pode adicionar a guerra à isso".
Cole Phelps é o protagonista do aclamado jogo da Rockstar,
L.A. Noire. Ex-soldado da Marines, lutou na Segunda Guerra Mundial e voltou dela como herói. Em Los Angeles, Phelps entrou para a
LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles) e começa apenas fazendo rondas como patrulheiro, mas logo seu talento para resolver crimes é descoberto por
James Donnely, Capitão do Departamento de Homicídios. Logo após, Cole Phelps tem uma carreira de sucesso na Polícia e luta para combater o mal e a corrupção na época de 1940.
ATENÇÃO: este texto contém muitas informações que podem ser consideradas spoilers caso você não tenha jogado L.A. Noire. Continue lendo por sua própria conta e risco.
A Sombra Negra
Durante o seu tempo servindo à Marines, Phelps (ou "Tenente Phelps") era conhecido por seus subordinados como "
A Sombra Negra", devido às suas grandes habilidades silenciosas para matar soldados japoneses sem ser visto. Porém, seus argumentos defendendo os japoneses - dizendo que eles tinham motivos para atacar o Pearl Harbor - eram contestados por seus soldados. Também foi considerado azarado porque a maioria da tropa não aprovava as suas ações em combate.
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Tenente Phelps (quinto da esquerda para a direita) e outros membros do seu pelotão |
Durante a batalha pela conquista do Morro do Pão-de-Açúcar (não, não é esse do Rio de Janeiro), o batalhão do Tenente Phelps foi inteiramente morto. Então, ele quis recuar, ignorando o protesto do seu grande amigo na Marines,
Hank Merril, que disse que eles deveriam enfrentar os inimigos. Em questão de segundos, Merril foi atingido por uma explosão e morreu na frente de Phelps, que ficou em estado de choque. Na manhã seguinte, ele foi encontrado por outros Marines coberto de sangue. Como único sobrevivente, ele ganhou uma promoção e a
Estrela de Prata, terceira maior medalha que algum soldado pode ganhar.
Perto do final da guerra, o agora Primeiro Tenente Phelps e outras tropas foram enviados para o Pão-de-Açúcar para procurarem em casas e cavernas por qualquer sinal inimigo. Jackie Kelso ordenou que seu esquadrão fechasse a entrada de uma caverna, trancando qualquer japonês que estivesse dentro. Ira Hogeboom, que estava portando um lança-chamas, recebeu ordens de Phelps para incendiar essas pessoas. Porém, o pelotão se deu conta de que os japoneses que foram queimados eram simples civis, especialmente crianças e mulheres, que ainda estavam vivos e gritavam de agonia. Os soldados olharam para Phelps e este ordenou que seus homens atirassem nos civis para acabar com o seu sofrimento.
Carreira na Polícia
Após retornar da guerra, Cole Phelps é um dos poucos soldados que vai trabalhar para a Polícia de Los Angeles. Começando como um simples patrulheiro, ele impedia assaltos e perseguia criminosos. Porém, após resolver um homicídio em frente a uma joalheria, seu talento como investigador logo é reconhecido pelo Departamento, que o promove para a Mesa de Tráfego, onde iniciará sua jornada de sucesso como detetive.
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Cole Phelps no caso "Gas Man" |
Após resolver grandes casos, como o do Black Dahlia na Mesa de Homicídios e o da distribuição de morfina na Mesa de Vício Administrativo, Cole Phelps trai a sua mulher com uma cantora alemã do Sala Azul, chamada de Elsa Lichtmann. Logo o Departamento descobre e o Chefe da Polícia o rebaixa para a Mesa de Incêndio Culposo, onde vê toda a sua fama, glória e respeito perdidos. Nesta Mesa, Cole desmascara toda a corrupção por trás de uma construtora que compra casas, as reconstrói com materiais baratos e as vende por mais caro do que o valor da venda. Phelps, com a ajuda de seu antigo parceiro de guerra, Jackie Kelso, descobre que grandes nomes de Los Angeles estão envolvidos nesse negócio, como o Dr. Harlan Fontaine, Curtis Benson e até mesmo o Chefe de Polícia e o Prefeito.
Um Final de Honra
No último caso do jogo, Cole Phelps e Jackie Kelso vão atrás de Ira Hogeboom - antigo membro do batalhão de Phelps na Segunda Guerra - porque este sequestrou Elsa Lichtmann. Após Kelso matar Ira, ele, Elsa e Cole tentam fugir do esgoto da cidade (que era onde Ira mantinha Elsa refém). Elsa e Kelso conseguem sair de lá, mas uma forte correnteza de esgoto acaba levando Phelps, que consegue se despedir dos outros dois, dando um simples "adeus".
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Funeral de Cole Phelps |
No funeral de Cole Phelps, estão presentes todos os seus ex-parceiros na Polícia, junto com Kelso, Elsa e sua mulher e filhas. Era o fim de um detetive que tentou combater a corrupção, sendo um dos poucos -senão o único - na Polícia que se mantiveram honestos o tempo todo. Cole com certeza é um personagem memorável, não só por sua astúcia, mas também pela sua inteligência e valores morais que, de certo modo, conseguiu passar para boa parte dos jogadores de L.A. Noire.
Parceiros na Polícia
Já bem diz aquela frase que "ninguém é nada sozinho", não? Pois bem, mesmo Cole Phelps sendo muitíssimo inteligente, ele precisou de parceiros que lhe deram várias dicas durante sua jornada no Departamento. Confira cada um deles a seguir:
- Ralph Dunn - Patrulha
- Stefan Bekowsky - Tráfego
- Rusty Galloway - Homicídio
- Roy Earle - Vício Administrativo
- Herschel Biggs - Incêndio Culposo
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Cole Phelps e Herschel Biggs |
Também podemos incluir nessa lista Jackie Kelso, que além de ter sido parceiro de Cole na guerra, o ajudou a investigar e resolver a corrupção que ocorria no Departamento de Polícia e que também envolvia o Prefeito de Los Angeles.
Acabei de terminar o jogo e fiquei revoltado com o final. Não por ele morrer, mas pelo fato do Kelso permitir que corrupção tomasse conta da coisa toda, e o nojento do Earle ainda ir lá discursar.
ResponderExcluirSou da opinião que quando você mata um protagonista de jogo, você tem que compensar o jogador com uma sensação de justiça. Só senti revolta com esse final, e nem sinto vontade de voltar e jogar os casos que ficaram com menos de 4 estrelas. [vim aqui só pra comentar isso e meter o pau no jogo mesmo]
Tenho 15 anos e comprei L.A logo no lançamento. Como citado acima, a personalidade do protagonista me "atingiu". Sou um fã incorrigível, e graças a esse game muito bem elaborado, hoje pretendo ser Policial Civil. Perdi muitas horas jogando e ainda não perdi o gostinho de zerar novamente. É um jogo PERFEITO, os casos são envolventes e você fica triste sabendo que uma hora vai acabar, e de uma forma não muito agradável para todos. De qualquer forma, belo post meu camarada!
ResponderExcluirThis is car 11K. Go ahead sir!