Blast from the Past

Blast from the Past: Pandemonium (PS)

Dois desocupados, entediados, olham do alto de um castelo uma cidade e resolvem passar o tempo invocando magias que, pelo visto, nem eles... (por Anônimo em 22/09/2011, via PlayStation Blast)

Pandemonium! [U] [SLUS-00232]-frontDois desocupados, entediados, olham do alto de um castelo uma cidade e resolvem passar o tempo invocando magias que, pelo visto, nem eles mesmos conhecem. Eis que, após um deslize ou pura burrice mesmo, invocam um monstro que ameaça toda a segurança do mundo. Diante de tal situação, Nikki e Fargus se veem no dever de trazer de volta a harmonia perdida e assim começa toda a aventura de Pandemonium. Escolha entre uma acrobata e um bobo da corte estúpido que recebe ordens de sua varinha mágica, e embarque ao encontro de uma solução para um problema que estes dois criaram.

Ops! Foi sem querer…

A história começa quando os dois personagens do game resolvem, numa noite de tédio, pegar um livro de magias e, apenas por diversão, invocá-las como se não houvesse amanhã. Entre bolas de fogo e fogos de artifício, eles terminam por invocar um monstro devorador de cidades. Ao perceberem a burrada, e o quanto isso não teve graça nenhuma, sentem um peso na consciência e partem na busca de uma solução para o problema.

O jogo segue o gênero plataforma e usa o visual 2,5D, no qual os cenários possuem profundidade e há uma certa variação nos ângulos de câmera.

Os culpados

pandcggc6 Fargus: O bobo da corte que, ao invés de fazer graça, trouxe um monstro devorador de cidades. Ele é ágil e veloz, e possui como companheira, sua varinha mágica Sid.

Nikki: Culpada por dar ouvidos ao bobo da corte, termina por invocar a magia errada do livro. Como acrobata, ela possui a capacidade de dar saltos duplos.

 

Um visual… diferente

Em todos os diferentes cenários de Pandemonium existe um charme que, se você levar em consideração a época – afinal era o ano de 1996, no qual houve um boom dos jogos de plataforma 3D – o jogo era bastante atraente. Os cenários possuem cores bastante vivas que entram em harmonia com o tema descontraído do jogo e que, logo na primeira vez, agrada aos olhos até dos mais exigentes. Tudo isso sem parecer meigo demais.

 Pandemonium_215

pandemonium_5

Som

As músicas compactuam bem com os cenários. Não são faixas tão elaboradas por isso isso não há a criação de um clima, ou excepcionais que te deixem cantarolando-as assim que parar de jogar, mas cumprem bem o seu papel na medida certa. Com exceções de músicas de algumas fases que se tornam um bocado enjoativas com o passar do tempo.

Controles

A jogabilidade lembra vários jogos do gênero, com comandos básicos e simples, porém com um certo atraso na resposta dos mesmos. Com o tempo isso se torna um pouco chato e pode comprometer a diversão do jogo. Este mesmo problema logo no início do jogo, visto que você começa com apenas dois corações (posteriormente você obtem heart containers) e a facilidade de perder vidas se torna bem comum. Sua única vantagem durante o game são alguns itens espalhados pelo jogo que permitem usar magias por um tempo determinado.

Resumo da Ópera

Na explosão dos jogos de plataforma 3D, a Crystal Dinamics conseguiu se sobressair com elementos básicos, gráficos bonitos e diversão. Pandemonium possui gráficos belíssimos até para os dias atuais. Se envelheceu de forma errada ou não, o fato é que este jogo consegue cumprir seu papel e faz com você o que muitos jogos da época faziam: garantir horas de diversão.

E você, jogador de longa data, se divertiu muito com este jogo há 15 anos? Conte-nos sua experiência e reviva sua nostalgia.


Escreve para o PlayStation Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original do mesmo.

Comentários

Google
Disqus
Facebook


  1. Meu primeiro jogo de PSOne *.*

    Hoje sou muito nintendista, mas certos diamantes da Sony são inesquecíveis o/

    ResponderExcluir