Dois desocupados, entediados, olham do alto de um castelo uma cidade e resolvem passar o tempo invocando magias que, pelo visto, nem eles mesmos conhecem. Eis que, após um deslize ou pura burrice mesmo, invocam um monstro que ameaça toda a segurança do mundo. Diante de tal situação, Nikki e Fargus se veem no dever de trazer de volta a harmonia perdida e assim começa toda a aventura de Pandemonium. Escolha entre uma acrobata e um bobo da corte estúpido que recebe ordens de sua varinha mágica, e embarque ao encontro de uma solução para um problema que estes dois criaram.
Ops! Foi sem querer…
A história começa quando os dois personagens do game resolvem, numa noite de tédio, pegar um livro de magias e, apenas por diversão, invocá-las como se não houvesse amanhã. Entre bolas de fogo e fogos de artifício, eles terminam por invocar um monstro devorador de cidades. Ao perceberem a burrada, e o quanto isso não teve graça nenhuma, sentem um peso na consciência e partem na busca de uma solução para o problema.
O jogo segue o gênero plataforma e usa o visual 2,5D, no qual os cenários possuem profundidade e há uma certa variação nos ângulos de câmera.
Os culpados
Fargus: O bobo da corte que, ao invés de fazer graça, trouxe um monstro devorador de cidades. Ele é ágil e veloz, e possui como companheira, sua varinha mágica Sid.
Nikki: Culpada por dar ouvidos ao bobo da corte, termina por invocar a magia errada do livro. Como acrobata, ela possui a capacidade de dar saltos duplos.
Um visual… diferente
Em todos os diferentes cenários de Pandemonium existe um charme que, se você levar em consideração a época – afinal era o ano de 1996, no qual houve um boom dos jogos de plataforma 3D – o jogo era bastante atraente. Os cenários possuem cores bastante vivas que entram em harmonia com o tema descontraído do jogo e que, logo na primeira vez, agrada aos olhos até dos mais exigentes. Tudo isso sem parecer meigo demais.
Som
As músicas compactuam bem com os cenários. Não são faixas tão elaboradas por isso isso não há a criação de um clima, ou excepcionais que te deixem cantarolando-as assim que parar de jogar, mas cumprem bem o seu papel na medida certa. Com exceções de músicas de algumas fases que se tornam um bocado enjoativas com o passar do tempo.
Controles
A jogabilidade lembra vários jogos do gênero, com comandos básicos e simples, porém com um certo atraso na resposta dos mesmos. Com o tempo isso se torna um pouco chato e pode comprometer a diversão do jogo. Este mesmo problema logo no início do jogo, visto que você começa com apenas dois corações (posteriormente você obtem heart containers) e a facilidade de perder vidas se torna bem comum. Sua única vantagem durante o game são alguns itens espalhados pelo jogo que permitem usar magias por um tempo determinado.
Resumo da Ópera
Na explosão dos jogos de plataforma 3D, a Crystal Dinamics conseguiu se sobressair com elementos básicos, gráficos bonitos e diversão. Pandemonium possui gráficos belíssimos até para os dias atuais. Se envelheceu de forma errada ou não, o fato é que este jogo consegue cumprir seu papel e faz com você o que muitos jogos da época faziam: garantir horas de diversão.
E você, jogador de longa data, se divertiu muito com este jogo há 15 anos? Conte-nos sua experiência e reviva sua nostalgia.
Meu primeiro jogo de PSOne *.*
ResponderExcluirHoje sou muito nintendista, mas certos diamantes da Sony são inesquecíveis o/