Em um tempo que só se falava de Suikoden, Final Fantasy VIII e Breath of Fire III, a Crave Entertaiment resolve levar Jade Cocoon: Story of the Tamamayu para os Estados Unidos com uma única missão: mostrar-se um título de peso que não deve em nada aos seus concorrentes. E assim o fez, talvez não seja tão conhecido como seus rivais, porém, deixou claro que fatores como qualidade e inovação podem ser introduzidos de forma atraente em um jogo de RPG bastante intrigante.
Era uma vez...
Aqui você assume o papel de Levant, um jovem que, ao invés de passar o dia no PC assistindo porntub e redtube, decide salvar o mundo. E você aí, criando hashtags de protesto no twitter se achando o tal, hein! Pois bem, seguindo o exemplo de seu pai, Levant pretende se tornar um mestre Cocoon. Contudo, seu treinamento é interrompido por uma aglomeração de criaturas gigantes que invadem seu mundo. Sua missão é capturar monstros, combiná-los e maximizá-los para que ponha um fim nisso tudo e se torne o grande mestre.
Jogo pequeno com visual de gigante
Jade Cocoon: Story of the Tamamayu como certeza é um jogo de gigantes. Graficamente, o game poderia encarar fácil gráficos conhecidos, como de Final Fantasy, pois possui polígonos ricos e cenários pré-renderizados passando dos 500. Antes disso, o jogo possui uma introdução em anime estupenda. Com certeza um jogo que chamou muita atenção em seu tempo.
A Genki, realmente, acertou a mão ao convidar ninguém menos que Katsuya Kondō para ser o character design do jogo. Animação à mão em um jogo sempre é um ponto positivo.
Toca o som…
A música do jogo, de fato, é algo que chama a atenção por sua qualidade. As vozes se ajustam perfeitamente aos personagens e são bem incorporadas nos mesmos. Mas se o que você curte mesmo é um RPG tradicional, poderá desligar o áudio e acompanhar somente aos textos. Aconselho a versão com áudio, dá uma experiência inovadora ao jogador.
A parte chata é ter que aturar Levant tocar a mesma melodia todas as vezes que captura um monstro.
Pokebola, vai…
Se a questão é jogabilidade, este jogo foi um divisor de águas em um período que só se falava de Final Fantasy e Breath of Fire. Capturar monstros nunca foi tão divertido em um RPG, e esta engine de batalhas mostrou ser um atrativo para os jogadores. Capturar e lutar contra centenas de monstros, além de combiná-los e domesticá-los, dá ao jogador inúmeras possibilidades de adquirir monstros com novas características e habilidades. Pode-se dizer mais: as possibilidades aqui são ilimitadas. Isso aumenta mais o fator Replay do jogo que possui pouca duração. Cerca de 15 a 20 horas no Story Mode. Se quiser aproveitar mais, jogue o modo Arena, que permite duelar contra outro jogador.
Resumindo…
Em uma época de jogos fartos e grandiosos, talvez você tenha passado batido por Jade Cocoon. Porém, este jogo não perde em nada para os títulos mais conhecidos. Bom enredo, ótima música e elementos inovadores. Para os que jogaram, um RPG marcante; para os que ainda não experimentaram, uma ótima oportunidade. Apesar do pouco tempo de jogo, há outros modos, que podem compensar e dar algumas horinhas a mais de diversão.
Eu joguei muita coisa no PSOne, mas esse dae nem ouvi falar.
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