Se você é daqueles fãs inveterados do gênero beat ‘em up e tem um PSVita, deve estar bastante decepcionado com a falta de jogos do estilo. Na verdade, deve estar decepcionado com a falta de jogos de todos os estilos, mas isso é outra história. Pensando nisso, a Vanilla Ware (criadora de Odin Sphere e Muramasa: The Demon Blade) resolveu acabar com a frustração dos jogadores e anunciou Dragon’s Crown, um beat ‘em up super estiloso que tem tudo para fazer sucesso.
É, meus amigos, se você já se divertiu o suficiente com Guacamelee (o mais próximo do gênero que vai encontrar até agora) pode ir se preparando para por as mãos nessa belezinha, pois Dragon’s Crown vai fazer você reviver aqueles clássicos tempos dos arcades. Para deixar tudo ainda melhor, o jogo conta com elementos de RPG, deixando a aventura ainda mais desafiadora.
Clássico senso de aventura
O jogo se passa em um universo dominado pela espada e magia, onde grandes aventureiros percorrem os mais perigosos labirintos em busca de glória e fortuna. Ao que sabemos até agora, o objetivo principal do jogo é encontrar a relíquia conhecida como Dragon’s Crown, além de impedir que as pessoas erradas a encontrem primeiro.
Ao contrário da maioria dos beat ‘em up onde a história é deixada em segundo plano, aqui ela importa muito, principalmente pelo fato de que ela é a responsável por dar destaque às grandes estrelas do jogo: os personagens. Você poderá escolher entre seis: um guerreiro, uma amazona, um bruxo, uma elfa, um anão e uma feiticeira. Cada um com seus próprios atributos, vantagens e desvantagens e uma personalidade característica.
O guerreiro, por exemplo, é o mais resistente de todos, servindo como o escudo do grupo. A amazona, possui grande agilidade e um ataque bem eficaz com sua longa espada de duas mãos. O bruxo, apesar de frágil, é o responsável por verdadeiras devastações com seus ataques de área e suas magias destrutivas. Se você preza por ataques a distância, a elfa será definitivamente a sua escolha, por outro lado, se prefere o clássico combate corpo a corpo, o anão suprirá todas as suas necessidades. Por último, se você é adepto das artes das trevas, a feiticeira te ajudará a transformar os inimigos em sapos, invocar esqueletos e causar um verdadeiro caos no campo de batalha.
Além de bastante diferenciados, os personagens também contam com uma árvore de habilidades, que pode ser aprimorada a gosto pelo jogador e também com a possibilidade de equipar itens, o que pode fazer toda a diferença para sua estratégia de batalha. Mais do que simplesmente esmagar botões, você será obrigado a planejar bem suas ações antes de entrar nas dungeons.
Essas dungeons, por sua vez, não são apenas simples planos de fundo onde o jogo se passa. Elas possuem vida própria, e influenciam na história do jogo. Você pode optar por roubar um item de um chefe ou simplesmente procurar por segredos, cada uma das suas escolhas resultará em diferentes caminhos nas fases. Será possível, inclusive, escolher quests específicas com suas próprias recompensas e segredos escondidos pelos cenários. Dessa forma, prepare-se para voltar mais de uma vez em determinado local.
Mas o melhor aspecto do jogo, aquele responsável por proporcionar o verdadeiro senso de aventura, é o modo online cooperativo, afinal, nada melhor do que se aventurar pelos calabouços ao lado dos seus amigos, não é mesmo? E você poderá fazer isso chamando até três amigos para enfrentar os perigos e te ajudar. Até agora não há grandes informações sobre o modo online, mas já sabemos que se um dos seus parceiros morrer, será possível levar seus ossos a um NPC que poderá revivê-lo como um personagem do jogo controlado pelo computador (que te ajuda no single player) preservando todos os seus atributos. Isso, por si só, já é uma grande surpresa e pode resultar em uma jogabilidade que se renova sempre.
Obra de arte jogável
Apesar de todas as novidades sobre o jogo, o que realmente impressiona à primeira vista é o seu visual. Tudo é tão bonito que parece uma pintura viva, e talvez essa tenha sido a intenção da produtora. O jogo possui um layout sensacional, diferente de tudo o que eu já vi no gênero. Parece que cada dungeon, além de cada uma das centenas de criaturas, foram feitas à mão por uma equipe de desenhistas habilidosos. Com certeza será um dos mais belos visuais que você verá na já incrível tela do portátil.
Com um enredo que exalta os personagens para lá de interessantes, um gameplay sólido e uma direção de arte magnífica, Dragon’s Crown tem tudo para deixar sua marca na história do PSVita. Retire a poeira do portátil e prepare-se para se perder nos calabouços desafiadores do título.
Revisão: Ramon Oliveira de Souza
Capa: Felipe Araujo
Bouncing Boobs e wide hips do mesmo criador de Momohime^^
ResponderExcluirTô doidim pra jogar!