Lançado originalmente para os arcades japoneses em fevereiro de 1996, com a versão para PlayStation sendo lançada no final do mesmo ano, esse foi um dos jogos de luta mais populares da década de 90. Contando com todos os personagens presentes em seu antecessor, Street Fighter Alpha: Warriors Dreams, e a adição de Rolento, Gen, Dhalsim, Zangief e a novata Sakura, temos à disposição 18 lutadores que agradam aos mais variados estilos e gostos. Conheça um pouco sobre este que é considerado um dos melhores jogos da série e que influenciou enormemente os fighting games que estariam por vir.
Quem é o campeão?
Começando pela (falta da) história, cronologicamente falando este jogo se passa entre os jogos Street Fighter 1 e o clássico Street Fighter 2, por isso a aparência tão jovem de Ryu e seus “coleguinhas”. Cabe aqui uma curiosidade: pela presença dos golpes especiais e do subtítulo Alpha, muita gente no Japão achou que ele se passava depois de SF2. Para evitar que acontecesse a mesma coisa nos EUA, a Capcom decidiu colocar também a palavra Zero.
Como visto acima, esse jogo não passa de um “remake com adições”. O que isso quer dizer? Como o SF: Warriors Dreams fez muito sucesso, a empresa decidiu dar um upgrade nele, adicionando novos personagens e dando repaginando os gráficos e, principalmente, o som.
Uma grande novidade apresentada na série Alpha em relação aos títulos principais é em relação aos chefes, já que antes ele era sempre M. Bison e agora a conversa é outra. Para apresentar melhor o universo de cada personagem, e explicar o motivo de cada um ter entrado no torneio, o chefe de cada um muda em relação aos outros. Jogando com Ryu, por exemplo, Ken Masters será seu último oponente. Se você chegar no penúltmo estágio com uma certa pontuação, Shin Akuma irá desafiá-lo, lugar normalmente ocupado por Bison, e testará suas habilidades. Aqui o gamer encontrará um belo desafio, maior do que o do Boss normal, pois Shin Akuma é pedreira pura mesmo no nível mais fácil, não adianta ficar apelando somente pra um tipo de tática.
Porrada é só o que interessa!
Mesmo com todas as novidades, o que faz valer a pena jogar o título mesmo é a jogabilidade. Aqui temos o supra sumo da série em sua melhor forma, com movimentação suave, resposta rápida e combos na medida certa.
Pegando carona na viagem de Super Street Fighter II, aqui temos os golpes especiais, que utilizam a barra de energia inferior e, através de comandos mais elaborados (impossíveis de executar os do Zangief), infligem muito mais dano no oponente. Qualquer jogador mediano agora podia dar um combo de 6 hits e “emendar ” no final com um especial!
Outra adição feita foi a utilização dos “custom combos”, no qual fica muito mais fácil “emendar” os golpes, já que o tempo de retorno entre um golpe e outro fica bem menor nesse ínterim.
Assista a uma “pequena” exibição de combos:
Músicas para todos os gostos
Na trilha sonora do jogo estão presentes as músicas clássicas da série, com o tema de todos os ]personagens. A versão de PlayStation é a que detém os melhores efeitos de som em relação às outras versões, de SNES e Sega Saturn, por exemplo. Aproveite algumas:
Curiosidades
Quem assistiu ao ótimo filme Street Fighter II: The Animated Movie percebe que o cenário onde Ryu e Sagat se enfrentam na Austrália é o mesmo que desse jogo.
Ao fundo do estágio do personagem Guy, é possível ver Cody Travers, Poison, Jessica Haggar, Mike Haggar e Hugo Andore, da série Final Fight.
A origem da faixa vermelha de Ryu é mostrada no final de Ken:
O personagem Dan Hibiki foi uma provocação aos personagens Ryo Sakazaki e Robert Garcia, do jogo Art Of Fighting da SNK. Dan possui uma cabeleira similar a Robert e por baixo do kimono usa camisa, assim como Ryo.
Revisor: Alan Murilo
Nossa mano, eu saia de casa pegava um busão pra jogar esse jogo no Sega Saturn da locadoraaaa. Viciado nesse jogo, ficava sábado todo jogando isso e Nights ^^
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