Vem aí

Prévia: BioShock Infinite (PS3)

Um dos lançamentos mais esperados de 2012, o terceiro capítulo da franquia BioShock apresenta uma mudança radical de cenário: saímos das ág... (por G. Sarco em 27/03/2012, via PlayStation Blast)

bioshock_ps3_rpboxart_160wUm dos lançamentos mais esperados de 2012, o terceiro capítulo da franquia BioShock apresenta uma mudança radical de cenário: saímos das águas profundas de Rapture e somos alçados aos céus em Columbia. Mas a assinatura característica da série permanece – o visual refinadíssimo e baseado na temática retrô / steampunk. E definitivamente vem coisa boa por aí: o FPS ganhou nada menos que 75 prêmios editoriais na feira E3, a Meca dos gamers, em 2011. O que podemos esperar deste novo capítulo? Eis o que já sabemos sobre esta nova aventura da parceria da Irrational com a 2K…

Bem vindo a Columbia

Ambientado há exatamente um século atrás, BioShock Infinite apresenta Booker DeWitt, ex-agente da Pinkerton enviado a Columbia para resgatar a jovem Elizabeth, aprisionada na cidade aérea desde a infância. Não será uma tarefa fácil: Brooker vai combater hordas de inimigos nos céus através das Sky-Lines e em ambientes fechados, incluindo o Songbird – criatura que é ao mesmo tempo protetor, algoz e única companhia de Elizabeth… um Big Daddy modificado, digamos, levando em conta a estética da série. Booker desenvolve uma relação que remete a simbiose com sua protegida, aumentando o arsenal e poderes de ambos.

Mas o que seria Columbia exatamente? Para quem estava acostumado com os cenários fechados do mundo subaquático de Rapture, a mudança é radical. O novo cenário é uma cidade aérea (mantida assim por dirigíveis) construída no fim do século 19 pelo governo americano, para servir de lar móvel para a Feira Mundial e mostrar ao mundo seu poderio tecnológico. Porém, um segredo paira no ar, pois a cidade é praticamente uma Estrela da Morte (segundo o próprio desenvolvedor principal, Ken Levine) sobre os continentes, com um vasto arsenal à disposição.

Ambientado aproximadamente 50 anos antes do que foi mostrado nos dois BioShock que já conhecemos, disputas políticas levaram à separação entre a cidade futurística e os Estados Unidos, e Columbia sumiu - com o perdão do trocadilho – em pleno ar. Ninguém sabe como alcançar a mesma ou mesmo sua localização, exceto por Brooker. Ciente da capacidade bélica de Columbia e de seus habitantes peculiares, o herói sabe que o resgate de Elizabeth não será exatamente um passeio nas nuvens…

Os habitantes e a estética

Tal qual em Rapture, uma guerra civil causada pelo isolamento e tensões políticas escalou rumo a uma sociedade distópica (simplificando bastante: uma utopia distorcida, ou negativa) e dividida em violentas facções. Duas sobressaíram-se às demais e disputam o controle de Columbia: os Fundadores, classe dominante liderada por Zachary Hale Comstock, e a união de diversos pequenos rebeldes conhecida como o Vox Populi de Daisy Fitzroy.

Estes são os obstáculos primários que Brooker enfrentará em suas batalhas aéreas. Talvez o maior de seus desafios seja o Songbird: uma espécie de ave mecanizada de enormes proporções, que faz o papel dos já bem conhecidos protetores Big Daddies do BioShock original e sua sequência. Uma vez que o resgate tem sucesso, o Songbird fará de tudo para reaver sua prisioneira…

 

Além disso, o belíssimo visual retrô, tão marcante na série, reaparece em todo o seu explendor. Arquitetura, pôsteres de propaganda, roupas, design de máquinas, trilha sonora e toda a estética de época se faz novamente presente, dessa vez favorecida por um ambiente naturalmente mais claro, como são os céus de Columbia.

Do mar para o ar

Mas vamos ao que realmente interessa em BioShock Infinite: o gameplay. Para quem estava acostumado com o ritmo lento dos corredores úmidos e escuros de Rapture, a mudança é brutal. Sair do fundo do oceano para os céus alterou toda a dinâmica da série, uma sacada ousada dos produtores. Se por um lado altera o ritmo e geografia com a qual nos acostumamos nos jogos anteriores, por outro é uma inovação que permite novos modos de combate e exploração do ambiente – o tão saudável “sangue novo” para uma série já bem conhecida pelo público.

Como um vídeo pode dizer muito mais que eu e em simples palavras, selecionei o que segue abaixo para o leitor ter uma ideia melhor do quanto a dinâmica e o mundo de BioShock cresce neste novo ambiente. Confira:

O combate permanece uma mistura de armas, psicocinese alimentada por vigors e nostrums, e a sua aliança com os poderes de Elizabeth (controlada pelo jogo). Em vez dos passos arrastados e pesados de um Big Daddy, agora o jogador pode usar seu skyhook ambiente amplo e muito rápido das Sky-Lines que serviam originalmente como meio de transporte de carga - o que melhora em muito a fluidez de ação no shooter.

Vale destacar também outros dois modos que estarão presentes njogo: o 1999 Mode, cujas ações se tornam decisivas para o desenrolar da história e tem uma dificuldade absurda; e o já esperado modo multiplayer – e sinceramente espero que, dessa vez, esta seja uma experiência mais recompensadora do que a que vivi em BioShock 2.

Só nos resta ficar na expectativa para o lançamento, agendado para outubro, e ver se o jogo fará jus a tanto hype por conta da imprensa. Um fato, porém, é certeza e já faz a alegria dos fãs da série. A Sony decidiu incluir o BioShock original como bônus em todas as cópias de Bioshock Infinite para PlayStation, além de suporte ao periférico Move. Ponto para nós!

Revisão: Leandro Freire


Escreve para o PlayStation Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original do mesmo.

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